segunda-feira, 13 de abril de 2015

Reflexão # 42 - Árvore da Vida...

  Imagem retirada da internet

A palavra amor, que tantas vezes usamos para manifestar um sentimento ou emoção, tem em si uma dimensão tão profunda, real e verdadeira que deve ser reconhecida e experienciada com sensibilidade e sensitividade. Compreendida no equilíbrio de um intelecto racional, discriminativo, lógico e de um coração que sabe e sente conter uma fonte inesgotável de vida, luz, alegria, contentamento.
Não adianta ser apenas amoroso em gestos e palavras. Ainda que elas sejam uma manifestação desse amor essencial é importante que eu descubra o que lhes dá forma, sob pena de me ver inebriado em fantasias, emaranhado em constantes frustrações, desilusões e expectativas.
O amor que me faz sorrir, pular de alegria, sonhar, desejar é o mesmo que me faz chorar, deprimir, odiar… é essência de todas as coisas, dando-lhes vida e realidade. Ódio só existe porque o amor É e se manifesta na forma de uma frustração, mágoa, dor, fruto das diversas identificações com aquilo que aprendi a crer ao longo da vida, fruto de uma ignorância básica, fundamental. E é precisamente esta incompreensão que nos separa e nos faz crer mais ou menos dignos de amor…
Amor não se compra ou vende, não se cria ou recria…
Amor não se busca, descobre-se…
Encontra-se no silêncio, em silêncio…
Em ti, em mim, por ti, por mim…
Com a mesma beleza de um pássaro livre a cantar…
Uma flor cheirosa e delicada a brotar…
Ou o Sol a raiar…
Amor que é pleno, inteiro…
Que nada querendo ou pedindo te permite pedir e querer…
É a arte e o artista…
A melodia, o compositor e o fadista…
Amor perfeito a dar realidade ao imperfeito…
Ao defeito de um contrafeito…
Om
Sónia

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