sábado, 2 de setembro de 2017

Pensamentos Soltos # 116

imagem retirada da internet 

De verdade, achar que alguém acorda com vontade de humilhar, destruir e fazer mal é mero reflexo da exacerbada importância que damos ao que por natureza é frágil e bastante subjetivo.
Alimentar essa maluqueira, é desperdiçar tempo e espaço sagrado para descobrir a real beleza da unicidade que brilha a todo o momento.
Colocar essa responsabilidade no mundo e suas pessoas, é atirar para o fundo do poço a chave que abre o cofre que habita cada um, negligenciando a possibilidade de descobrir a maior riqueza de todas as riquezas, o amor… aquele que não tem preço, espaço, tempo, condição, rosto, forma, promessa, cobrança, resignação, certo, errado, bonito ou feio. O amor que é sempre e que sustenta todas as formas… não é o amor que contém muitas formas…são as muitas formas que contêm o amor…
O ódio, a raiva, a repulsa, o nojo, a dor, a alegria, o contentamento, a nostalgia…tudo amor falando e revelando-se…
Se repugno todas essas formas em mim, como posso eu conhecer o amor? Se insisto criar uma visão de amor, como posso vislumbrá-lo sempre presente e como a fonte de toda a criação?
Que se deixai cair por terra as falsas e ilógicas crenças que um dia assumi como verdades…foram elas que me apunhalaram pelas costas, foram elas que colocaram diante de mim os gigantes, imponentes e prepotentes, foram elas que me desacreditaram, negligenciaram, maltrataram… abençoadas sejam, que hoje me fazem estar aqui, querendo erguer-me, integrando cada pedaço de um coração que aprendeu a sentir-se perdido, esquecido, ferido e partido.
HarihOm
Sónia A. 

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